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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

V EBEM - Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo

O EBEM é um encontro de âmbito nacional que tem por objetivo
possibilitar a discussão entre investigadores, professores, estudantes,
militantes dos movimentos sociais e os diversos núcleos de pesquisa que
abordam o tema da educação na perspectiva teórico-metodológica do
materialismo histórico.

Tema: Marxismo, Educação e Emancipação Humana

11, 12, 13 e 14 de abril de 2011

Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis – Brasil

Envio de resumos para apresentação de trabalhos: até 25 de novembro de
2010

Programação

Segunda-feira – 11 de Abril de 2011

* 17h Credenciamento

* 19h Conferência de Abertura

Terça-feira – 12 de Abril de 2011

* 8h Mesa Temática 1 : "ESTADO E EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DA CLASSE TRABALHADORA"

Beatriz Rajland (UBA/AR)
Roberto Leher – UFRJ
Fernando Ponte de Souza – UFSC

*12h30 Almoço

* 14h Apresentação de trabalhos

* 19h Encontro com Sindicatos e outros Movimentos Sociais

Quarta-feira – 13 de Abril de 2011

* 8h Mesa Temática 2 : "EDUCAÇÃO, CONSCIÊNCIA DE CLASSE E ESTRATÉGIA REVOLUCIONÁRIA"

Celi Taffarel – UFBA
Mauro Luis Iasi – UFRJ
Edmundo Fernandes Dias ? UNICAMP

* 12h30 Almoço

* 14h a 18h30 Apresentação de Trabalhos

Quinta-feira – 14 de Abril de 2011

* 8h30 Mesa Temática 3: "EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO HUMANA E ONTOLOGIA"

Ivo Tonet -UFAL
Dermeval Saviani – UNICAMP
Alejandro Gonzalez (UBA/AR)

* 15h – Plenária

Para mais informações, acesse: http://www.5ebem.ufsc.br/


Fonte: http://femehnacional.wordpress.com/

Historiador se demite do projeto Memórias reveladas


Historiador deixa Memórias Reveladas
e denuncia que acesso a papéis da
ditadura foi vetado no período eleitoral

O Centro de Referências das Lutas Políticas no Brasil (ou projeto Memórias Reveladas), criado pelo governo federal para reunir e divulgar os documentos secretos do regime militar, está desfalcado desde ontem.

Em carta entregue ao coordenadorgeral da entidade, Jaime Antunes da Silva, o historiador Carlos Fico, da UFRJ, anunciou a sua renúncia. A decisão, segundo ele, foi tomada depois que o Arquivo Nacional passou a negar aos pesquisadores acesso aos acervos da ditadura “sob a alegação de que jornalistas estariam fazendo uso indevido da documentação, buscando dados de candidatos envolvidos na campanha eleitoral”.

O historiador, que era presidente substituto da Comissão de Altos Estudos do Memórias Reveladas, foi alertado sobre a proibição por uma aluna de doutorado, que tentara sem sucesso acessar um destes acervos. Para confirmar, ele próprio protocolou um pedido de acesso e também recebeu uma resposta negativa sob a mesma alegação: — O funcionário do Arquivo Nacional pediu que eu esperasse até sexta-feira (último dia da campanha eleitoral).

A negativa foi a gota d’água na insatisfação de Fico com os constrangimentos que unidades do sistema nacional de arquivos, incluindo o Arquivo Nacional, estariam criando para o acesso à documentação do ciclo militar (1964-85).

Os gestores dos arquivos, sustenta o historiador, demonstram receio de abrir os acervos e correr o risco de responderem judicialmente por ferir, com o mau uso dos papéis, o direito à privacidade, à imagem e à honradez.

Ditadura brasileira foi a que mais produziu documentos Na carta de demissão, Fico lamentou que, “não obstante o Brasil possua um grande acervo documental sobre a ditadura já transferido para o Arquivo Nacional e arquivos estaduais — em tese disponível à consulta pública — sua pesquisa, muitas vezes, tem sido bastante dificultada”.

A documentação bloqueada nas últimas semanas, por causa da campanha eleitoral, integra os acervos do antigo Conselho de Segurança Nacional e da Divisão de Segurança e Informações do Ministério das Relações Exteriores.

Fico alega que “não podem os arquivos brasileiros arvoraremse em intérpretes do direito à privacidade e arbitrarem — conforme as idiossincrasias do funcionário ocasionalmente situado na posição de decidir — se este ou aquele documento agride a honra ou a imagem de alguém”.

Das ditaduras latino-americanas, a brasileira foi a que mais produziu documentos, segundo o historiador. Ele disse que, enquanto a repressão argentina praticamente não deixou registros documentais, os “arquivos do terror” paraguaios estão totalmente abertos à consulta.

Fico sustenta que, na questão da privacidade, as autoridades não podem entender o conteúdo dos documentos do regime militar como testemunhos da verdade, mas apenas um registro histórico do arbítrio da época.

“Tampouco pode perdurar o entendimento improcedente que insiste em tratar de ‘sigiloso’ o documento já desclassificado pela lei”, escreveu. Os pesquisadores estariam impedidos, inclusive, de manusear os instrumentos de pesquisa, que não são papéis históricos, mas as listas de conteúdo dos acervos.

Caso parecido ocorreu em agosto no Superior Tribunal Militar. O processo que levou a presidente eleita, Dilma Rousseff, à prisão na ditadura foi retirado dos arquivos e trancado num armário por ordem do presidente do órgão, Carlos Alberto Marques Soares.

Fico disse que, em recente seminário promovido pelo Memórias Reveladas, foi decidido que os demais arquivos seguiriam a experiência do Arquivo Estadual de São Paulo, que libera toda a papelada, exigindo apenas que o solicitante assine termo de responsabilidade.

Mas, segundo ele, nada foi feito até agora. O presidente do Memórias Reveladas, Jaime Antunes (também presidente do Arquivo Nacional), não foi localizado para comentar a demissão.
O Memória Reveladas
O objetivo do Centro de Referência Memórias Reveladas, criado em 13 de maio de 2009 pela então ministrachefe da Casa Civil da Presidência, Dilma Rousseff, é “tornar-se um polo difusor de informações” contidas nos documentos sobre as lutas políticas no país nas décadas de 1960 a 1980. De acordo com o site da entidade, o centro gerencia fontes primárias e secundárias colocadas à disposição do público, incentivando estudos, pesquisas e reflexões sobre o período.

No texto de lançamento, a então ministra disse que “a memória é um bem público que está na base do processo de construção da identidade social, política e cultural de um país”. Segundo ela, “isto significa que a memória é fundamental para a construção da verdade sobre os acontecimentos históricos”.

Essa iniciativa teve como resultado, até o mês de abril deste ano, a doação de aproximadamente 200 mil páginas de documentos textuais sobre o período, além de livros e documentos audiovisuais.

A Comissão de Altos Estudos do Centro, da qual Carlos Fico (que pediu demissão ontem) era presidente substituto, foi instituída para construir e lançar um grande portal para oferecer ao público o acesso on-line ao acervo

Fonte: O Globo

domingo, 31 de outubro de 2010

Encontro Pernambucano de D.A' e C.A'S



Nos dias 26, 27 e 28 de Novembro, acontecerá em Recife o 1º Encontro Pernambucano de Diretórios e Centros Acadêmicos. Esse encontro será organizado visto a importância de aglutinar os estudantes que tem lutado nas universidades por seus direitos, por assistência estudantil, por mais verbas para a educação e por uma país mais justo e soberano.

De fato, várias foram as lutas que aconteceram esse ano nas universidades pernambucanas. Na UFPE, os estudantes vão à luta pela reabertura de seu Restaurante Universitário e conquistaram a construção dele e mais de 1200 refeições gratuitas diariamente, depois de duas passeatas esse ano; na UNICAP, os estudantes ocuparam a reitoria três vezes esse ano e em uma dessas ocupações, mais de trezentos estudantes obrigaram o reitor a assinar um documento se comprometendo com as reivindicações dos estudantes e congelaram as taxas em 2010; na UFRPE os estudantes tiveram uma importante conquista. Depois de uma ocupação de 4 dias do bandejão da universidade, conseguiram abaixar pela metade o preço do bandejão, de R$ 6 para R$ 3, e mais de 600 gratuidades para os estudantes carentes. Além disso, na Universidade de Pernambuco – UPE, depois de anos de luta pela gratuidade, 2010 foi o ano em que os estudantes conquistaram esse direito.

Em todas essas lutas, os estudantes tiveram forte presença de seus Diretórios e Centros Acadêmicos, organizados pelos seus Diretórios Centrais, os DCEs. Porém, os estudantes sentiram falta de sua entidade maior nessas lutas. A União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) não estava presente nessas batalhas, a não ser pelos seus diretores de oposição Daniel Pires, Camila Áurea e Marcus Vinícius. Isso é muito prejudicial para os estudantes, pois carecem de uma maior organização nas lutas. Alguns dizem portanto que devemos simplesmente abandonar as nossas entidades. Dizemos não! Devemos é ocupá-las e trazê-las de volta para a luta dos estudantes!

Participe!

Incrições na sede do DCE-UFPE e na sede do DCE-UFRPE.

Telefones de contato: 99521582 - 87483234 - 33206075


Fonte: http://rebelesepe.wordpress.com/

Reunião do departamento de História

No dia 03/11, ás 15:30h na sala ambiente de História, terá a reunião do nosso departamento, a pauta maior desta reunião é a discussão sobre as normas da monografia.
Nós do CAHIS, iremos apresentar a nova proposta das AACC, que elaboramos em assembléia com estudantes de História.

Compareçam!!

Resposta do D.A

A atual (ex) gestão procurou membros do Cahis, informalmente e os convidou para uma reunião quarta-feira, ás 18h na sala do D.A.

Agora é esperar por a reunião, para vermos os rumos dessa eleição...

CARRANCAS pergunta: "Cadê o D.A da Upe - Petrolina?"

Inconformad@s com a atual situação do nosso diretório acadêmico da Upe - Petrolina, que sua gestão já expirou à 1 ano e mesmo assim, até agora não abriram edital para o processo eleitoral, nós do CAHIS CARRANCAS, lançamos duas Moções de repúdio e convidando aos estudantes da nossa universidade para se atentarmos o quanto é prejudicial para nós, continuarmos mais um semestre sem representatividade nos conselhos da nossa universidade, nas lutas cotidianas da nossa universidade e entre outros espaços importantes para a militância estudantil estar presente.

Eis, o conteúdo das duas moções:

1º Carta, lançada no dia 05/10/10

D.A (Diretório Acadêmico) PRA QUÊ TE QUERO?

O Diretório Acadêmico é a entidade máxima de representação estudantil de uma faculdade (unidade), e suas principais finalidades são: defender os interesses dos estudantes e incentivar as atividades acadêmicas, culturais, científicas, sociais e promover a conscientização política.

Eai surge à pergunta: CADÊ O D.A da UPE – Petrolina ?

Se você estar aqui na universidade, há mais ou menos 1 ano, não deve ter visto nada.

Porque? Porque o D.A morreu e sua gestão já expirou, mas mesmo assim ainda não foi aberto o processo de eleição e o simples comodismo da atual(ex) gestão deixa as suas portas fechadas para nós estudantes da UPE – Petrolina.

Nós do Centro Acadêmico de História: Gestão Carrancas, que temos como slogan: Afastar os fantasmas do Movimento Estudantil, viemos através desta carta denunciar a ausência política, acadêmica e cultural do D.A, o simples fechamento de uma representatividade de nós estudantes na qual precisamos empreender lutas e bandeiras frente as nossas dificuldades que já são velhas conhecidas, como a falta: de professores, de políticas de assistência estudantil, livros, estrutura, transporte e entre coisas que surgem a cada dia.

Não podemos nos calar frente a essa situação e pedimos o apoio de todos para que o D.A abra suas portas, porque ele foi eleito por nós, porque precisamos ser atuantes politicamente frente as nossas necessidades.

Já se escuta uma paródia nos corredores da nossa universidade:

Você sabe o que é o D.A?

Nunca vi, nem ouvi e nem vejo falar.

PELA ABERTURA DO D.A PARA NÓS ESTUDANTES!

PELA ABERTURA DAS ELEIÇÕES DE UMA NOVA GESTÃO!

CAHIS CARRANCAS: AFASTANDO OS FANTASMAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

FEMEH: FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA


2º Carta, lançada no dia 27/10/10, feita por a aluna de História "Danielle Lisboa" e assinada por o nosso CAHIS.

Carta aberta aos estudantes da UPE – Campus III - Petrolina

Incrível como as coisas nessa instituição pode sair de ruim, para péssimas, isso é perceptível quando pensamos sobre o D.A. (diretório acadêmico), afinal este não existe, desde da ultima eleição, pelo que me recorda a memória, a gestão eleita no primeiro semestre do ano passado, fez apenas uma única calourada.

Essa gestão, que a maioria dos componentes se afastou antes mesmo de completar um semestre de atuação, e fechou as portas da sala destinada ao D.A. aonde bem ou mal tínhamos a disposição alguns computadores para impressão e digitação de trabalhos. E que depois disso, não fez nada, absolumente nada. Até a nossa banca no conselho da faculdade não ocuparam e não ocupam, também não existem.

Impressionantes sabem como são as coisas nessa instituição, estudante já não tem professor, não tem livros, às vezes até sem papel nos banheiros ficamos, agora não temos um diretório, como pode isso, já tive como membro do C.A muitas brigas com as antigas gestões, discussões dentro do movimento estudantil. Nessa nem uma briga é possível.

Não sou defensora das instituições acredito que movimento é feito pelo estudante, independente de onde esteja, e como se organizam.

Mas não posso calar a esse absurdo, não existe gestão e o presidente que ainda é do meu curso, Vinicius, não abriu edital, o ano esta acabando esse edital para eleição esta atrasado em um semestre. E nada? Como assim? Por que? Alguém interessado nisso? Nessa ausência de representatividade.

Não tem como avisar nada aos estudantes, a não ser que se divulgue em sala, por que um documento de outras faculdades, convites de congressos, reunião da própria UPE com o reitor para ver os problemas, que daria ao D.A. para comunicar, não pode ser feito.

Estudantes se levantem, merecemos uma representação para ocupar os espaços, dentro dessa instituição e por que não fora dela, ao menos no conselho da UPE campus III, lugar onde podemos discutir os problemas, sem fala a falta que faz um lugar de impressão de trabalhos dentro da própria instituição. Vergonhoso, muito vergonhoso.

Danielle Lisboa Romão Leite - Indignada – aluna do curso de história

Cahis Carrancas - Afastando os Fantasmas do Movimento estudantil

Carrancas ministra mini-curso "O oficio do Historiador: Perspectivas de pesquisa" em parceria com a Prof. Aurélia Sarmento

Nos dias 19 a 21 de outubro, o Cahis Carrancas em parceria com a Prof. Aurélia Sarmento, ofereceu o mini-curso "O oficio do Historiador: perspectivas de pesquisa", esta atividade fez parte da 10º Semana universitária da UPE.

O objetivo do mini-curso era discutir a função social do historiador, a regulamentação da profissão e as variáveis perspectivas de pesquisa da historiografia, além de aprendermos algumas noções básicas para escrever um projeto. Com uma turma de 40 pessoas, conseguimos apresentar o atual projeto que visa a regulamentação da profissão do Historiador, de autoria do Senador Paulo Paim e que hoje está tramitando na câmara federal. Apresentamos o acúmulo que a nossa Federação do Movimento Estudantil de História - FEMEH, vem fazendo e questionando, seus documentos, suas cartas e também apresentamos o posicionamento da Associação nacional dos Historiadores - ANPUH. Um debate enriquecedor para o nosso curso, em nossa instituição.


Discutimos as diversas possibilidades de pesquisa em História, suas fontes como: memória, tradição oral, fontes orais, iconografia, cultura material e identidade. Desta forma, se dividimos em grupos cada qual com seu monitor, sendo este um membro da gestão Carrancas.

Grupo Identidade e Memória, monitora: Camila Roseno



Grupo Cultura Material, monitor: Sergio Nere



Grupo Iconografia e Fotografia, monitoras Amanda Guerra e Mikaelle Barbosa


Grupo História Oral, monitor: Pedro Rogério


Encerramos no dia 21/10, apresentando como elaborar um projeto de pesquisa. Foi um espaço no qual, as pessoas puderam conhecer a FEMEH, ANPUH, debater sobre a regulamentação e ver o quanto é importante a nossa função para a sociedade.

Encerramento Grande CAHIS e Prof. Aurélia Sarmento.

Ps: Os certificados serão entregues para o coordenador de cada curso, então logo, logo serão entregues, provavelmente por o nosso CAHIS.